Total de visualizações de página

Os fieis seguidores

Visita para Mirna

DEIXE SEUS COMENTÁRIOS AQUI AMIGUINHOS

Award Recebidos

segunda-feira, 26 de março de 2012

Castração dos gatos: realidades e mitos



A castração dos gatos é o procedimento cirúrgico mais frequente das clínicas veterinárias. No entanto é ainda rejeitado por alguns donos, por razões muito diversas como as culturais. 


Mas os seus benefícios são muitos.
O benefício mais óbvio da castração dos gatos é o controlo da sua reprodução. 


A menos que se queira que estes se reproduzam, a castração é a medida a tomar para controlar a população de gatos. Parece-me irresponsável que se permita que os gatos não castrados acedam livremente a zonas com gatas e se reproduzam descontroladamente. Isto originará uma população de gatos errantes, que normalmente vivem em condições degradantes e de grande sofrimento.
Outro dos benefícios é a tendência para não participar em lutas territoriais com outros gatos. 


Este comportamento é mediado pela testosterona produzida nos testículos. Gatos com níveis mais baixos de testosterona tendem a ser menos agressivos para com outros gatos.
Gatos castrados tendem a vaguear menos pelo exterior. O comportamento de vaguear é normalmente provocado pelas ferormonas libertadas pelas gatas em cio. Os gatos castrados respondem menos  a este estímulo.
Os gatos castrados, em virtude das 2 razões acima expostas, tendem a sofrer menos acidentes: atropelamentos, quedas, desaparecimentos, rasgões e abcessos da pele, etc.
Os gatos castrados tendem a marcar menos o território com urina. 


Este é um comportamento muito enervante para os donos pois a urina de gato tem cheiro muito intenso e persistente. De notar que o comportamento de marcação com urina é muito complexo e pode não ter apenas origem no nível de testosterona sanguínea.


Outras razões são puramente emocionais como insegurança relativamente ao ambiente em que vivem, medo, excesso de gatos para o número de caixas de areia que existem, mudança dos hábitos de vida, etc.
Quais então os efeitos a esperar da castração de um gato. Quem castra um gato espera normalmente que estes comportamentos indesejáveis desapareçam imediatamente. 




Não é de esperar um resultado matemático exacto. Veja aqui as estatísticas:
90% dos gatos deixam de vaguear e 60% fazem-no logo após a cirurgia.
90% dos gatos deixam de lutar com outros gatos e 60% fazem-no logo após a cirurgia.
90% dos gatos deixam de fazer marcação com urina e 80% fazem-no logo após a cirurgia.
Para que se obtenha o resultado esperado é necessário que o nível hormonal de testosterona baixe, o que só acontece alguns dias ou semanas após a castração.
Os mitos acerca da castração


Os gatos castrados muito cedo ficam sempre pequenos. FALSO.
Gatos castrados tarde demais continuam a manifestar os comportamentos indesejáveis. FALSO. 


As estatísticas são as mesmas para todas as idades.
Gatos castrados muito cedo têm tendência para ter uretras estreitas e obstrução urinária. FALSO. 


O diâmetro da uretra é o mesmo em gatos castrados ou não. 


No entanto os gatos castrados ficarão obesos se for administrada a mesma quantidade e tipo de alimento de um gato não castrado o que pode provocar estreitamento da uretra.
Se um gato continuar com os comportamentos indesejáveis após a castração foi porque foi “mal castrado”. FALSO. 


Os comportamentos podem depender de outros factores não hormonais.
http://blogdoveterinario.com/2010/06/11/castracao-dos-gatos-realidades-e-mitos

Dicas para alimentar gatos

"Você é o que você come" faz parte do senso comum e é tão verdadeiro para o seu gato quanto para você. Dê ao seu gato uma alimentação de qualidade e você provavelmente terá um gato saudável.



O setor de alimentos para animais de estimação é um grande negócio - e com razão. Há mais de 100 milhões de cães e gatos vivendo em lares americanos, e mais outro número que só Deus sabe em abrigos e canis em todo o país. Além do mais, há milhares de pessoas que alimentam cães e gatos de rua. Se imaginarmos que um só gato pode consumir 45 Kg ou mais de ração em um ano, estamos falando de centenas de milhões de dólares gastos anualmente, apenas para alimentar o animalzinho.
A exemplo dos alimentos humanos, há algumas guloseimas felinas que são boas para os gatos e outras coisas que não passam de alimentos calóricos, sem valor nutritivo. Um item da lista dos alimentos não muito saudáveis consumido de vez em quando não causa nenhum dano permanente, mas não permita que isso se torne parte da alimentação regular do animal.
Os gatos podem ser vegetarianos?
Os ancestrais selvagens do gato doméstico moderno eram predadores - um instinto que o seu gato ainda tem. Se o Mimi lhe traz presentes como camundongos ou pássaros mortos ou se ele brinca com um pedaço de gaze, ele está expressando um impulso natural e forte de perseguir e matar a presa. Se você duvida que o seu gato é um carnívoro (e predador) nato, basta dar uma boa olhada nos dentes do bichinho na próxima vez que ele bocejar. As presas não são para comer brotos de alfafa.
A verdade é que o gato é carnívoro, ele não sobrevive como vegetariano. Há certos nutrientes encontrados apenas em proteínas animais e o seu gato precisa delas. Um desses nutrientes é um aminoácido chamado taurina. Sem taurina, os gatos ficam cegos e acabam com o coração aumentado, que provavelmente os matará antes da hora. E, ao contrário dos cães, os gatos precisam de uma fonte diária de vitamina A e um ácido graxo chamado ácido araquidônico, encontrado apenas em tecido animal. É por isso que nunca devemos dar aos gatos ração para cães. A ração para cães não tem a quantidade suficiente dos nutrientes certos para gatos. Por quilo, pode ser menos oneroso dar ração de cães aos gatos, mas isso custaria a saúde do animal, a visão ou, até mesmo, a vida.
Obviamente, isso não significa que você deve dar ao seu gato carne crua ou deixá-lo dependente da caça como única fonte de alimento. Há centenas de anos os gatos deixaram de viver na selva; por isso, suas habilidades de caçador estão bem enferrujadas. Além disso, gatos que caçam ou comem carne crua ou mal cozida podem contrair várias doenças - até mesmo algumas que podem ser transmitidas ao homem.
Comer as margaridas
Se for verde e nascer da terra, é bem provável que os gatos tentarão comê-la. Essa distorção vegetariana na personalidade carnívora do gato é preocupante se as plantas em questão forem plantas de estimação - ou, ainda pior, se elas forem venenosas para o gato.
Muitos donos de gatos consideram o fato deles ingerirem plantas como um problema de comportamento - e será se o animal ingerir plantas que não queremos. Algumas pessoas acham que o gato que ingere plantas não está consumindo os tipos certos de alimentos. Elas têm razão - mas apenas no sentido de que o que o gato mais precisa em sua alimentação é de...plantas.
Os especialistas têm alguns comentários a fazer sobre o motivo dos gatos comerem plantas. Pode ser para obter alguns nutrientes essenciais, para ajudar a digestão ou como emético para expelir pela boca pêlos ou outros itens não alimentícios ingeridos pelo animal. Não importa o motivo, ingerir vegetação é um comportamento instintivo em gatos; não é possível impedi-lo. Por isso, a melhor coisa a fazer é aprender a conviver com esse comportamento.
Plante um "jardim felino" - podemos encontrar kits semiprontos em pet shops e catálogos, mas uma opção mais econômica é fazermos tudo sozinhos. Se você for habilidoso, poderá construir um recipiente bonito com madeira ou usar algum outro disponível. Não importa o que você faça, plante o jardim do gato em um recipiente que não vire nem se mova com facilidade. Tudo que você precisa é apenas quatro ou cinco polegadas de terra vegetal e algumas sementes. Boas opções são grama ou Nepeta cataria (popularmente conhecida como erva-de-gato ou maconha de gato). Talvez seja bom deixar o jardim longe dos gatos enquanto a "plantação" estiver crescendo, mas assim que os brotos alcançarem alguns centímetros de altura, deixe que os bichanos comam as plantas à vontade.
Deixe as suas plantas decorativas longe do alcance dos gatos - os gatos têm habilidade incrível para escalar e saltar. Por isso, colocar as plantas em prateleiras ou suportes provavelmente não resolverá muito. Consolos de lareiras e parapeitos de janelas são locais fáceis para acrobatas felinos aterrissarem. Dependure plantas no teto, coloque-as atrás de barreiras à prova de gatos (em um jardim de inverno fechado com portas de vidro, por exemplo) ou em localizações que o gato não possa alcançar mesmo se saltar, escalar ou rastejar.
Proteja as suas plantas - se não for possível tirá-las do alcance do gato, tente criar um escudo protetor ao redor delas. Colocar tela, identificadores de plantas ou mesmo naftalina no solo ao redor da planta pode protegê-la de patas curiosas, mas essas barreiras não têm uma aparência muito agradável. Tente colocar um pouco de barba-de-velho em torno da base da planta. Às vezes, pulverizar angostura nas folhas impede o gato de mastigá-las. Outras vezes, contudo, colocar uma substância de gosto ruim na planta prejudica mais a planta do que os dentes do gato.
Petiscos para o gato e "comida de gente"


Um gato bem alimentado, assim como o homem, não precisa de petiscos entre as refeições. Petiscos muito freqüentes causarão o mesmo efeito no gato que causam em nós: ganho de peso indesejado e dieta não balanceada.


Obviamente, é difícil resistir à tentação de dar ao bichano uma guloseima vez ou outra - e não há problema nenhum em ceder a essa tentação, desde que haja um período de tempo suficientemente longo entre uma vez ou outra. Essa freqüência depende do gato e do tipo de guloseima que você lhe dá. Se o gato ingere a quantidade recomendada de ração de qualidade diariamente e não está acima do peso, então você provavelmente não lhe dá guloseimas em excesso. Se, por outro lado, o gato come alimentos saborosos, mas não muito nutritivos e está mais gordo ou recusa o jantar, é hora de mudar a estratégia.
Guloseimas industrializadas para gatos costumam não ter grande valor nutritivo. Seu principal objetivo é o mesmo das guloseimas para o homem: ser saborosas - muito saborosas - e mais nada. Guloseimas para gatos classificadas como "gourmet" costumam ter menos corantes e substâncias artificiais, mas mesmo assim não devem ser dadas ao bichano como parte regular de sua dieta. A vantagem das guloseimas "gourmet" é o custo: elas têm preço tão elevado que os donos de gatos não exageram na quantidade dada aos bichanos!
Uma pergunta feita aos veterinários o tempo todo é: "Posso dar comida de gente ao meu gato?" Há muito pouco do cardápio que as pessoas comem que os gatos não deveriam comer (ou não comem); portanto, isso não é realmente um problema (os donos de gatos devem tomar cuidado ao alimentá-los com laticínios. Embora os gatos adorem os derivados do leite, muitos não digerem muito bem e ficam nauseados). Mais uma vez, a questão é o equilíbrio nutricional. A exemplo do que acontece com a comida feita em casa, alimentar o gato com sobras de refeições ou usá-las para lanches não dá ao animal a quantidade certa dos nutrientes.
Porém, comida de gente pode ser um dos lanches mais saudáveis para gatos. 


Se você der ao bichano ovos mexidos ou um pouco de macarrão, ao menos você sabe o que esses alimentos contêm. E você ficará surpreso com o que o gato come. Os donos de gatos contam que seu animal de estimação pede petiscos previsíveis como peixe e frango, bem como imprevisíveis, entre os quais tomates e melão.


Água, água e mais água


O gato precisa de cerca de 60 ml de água por quilo de peso corporal diariamente. Esse volume não parece grande, mas está correto: um gato de porte médio precisa de dois litros de água toda semana.
Obviamente, os gatos obtêm a água necessária bebendo-a. Mas há outra fonte de água importante para os bichanos: o alimento que eles consomem. 

Quanto mais água houver nos alimentos dos gatos, menos ele precisa beber. Comida enlatada para gatos é mais cara porque você compra água junto com o alimento (até 75% da ração úmida é composta por água) e paga mais pela embalagem. A ração seca tem muito menos água (talvez 10% do peso), o que significa que o gato cuja dieta consiste em apenas ração seca tem que beber muito mais água.
A desidratação (quantidade insuficiente de água no organismo) é um problema grave para qualquer ser vivo, e os gatos são particularmente propensos a ela. 


O gato pode passar dias sem alimentação, perder até 40% do peso corporal e ainda assim sobreviver. 


Mas uma perda de água corporal de apenas 10 a 15% pode matá-lo. Outros líquidos - por exemplo, o leite, se não provocar náusea no bichano - são ótima fonte de água, mas nada é melhor do que a própria água. 


Verifique se o gato tem bastante água limpa e fresca disponível o tempo todo.
Na próxima seção, concluiremos nossa análise de alimentos para gatos com informações sobre alimentos industrializados e alimentos caseiros.


H. Whiteley. "HowStuffWorks - Como cuidar de gatos". Publicado em 10 de agosto de 2006 (atualizado em 11 de abril de 2008) 

http://casa.hsw.uol.com.br/como-cuidar-de-gatos1.htm (16 de abril de 2008)

Como tratar um gato envenenado

Os gatos são criaturas curiosas e gostam de mexer nas coisas, o que pode levar a muitos envenenamentos (em inglês) acidentais. Muitas vezes um gato encontra uma lata ou frasco com alguma substância química e, acidentalmente ou de propósito, o derrama. Naturalmente, o produto químico entra em seus pêlos e patas e, ao se limpar, o gato ingere a substância possivelmente tóxica. Muitos gatos que moram em áreas com outros animais peçonhentos, cabam comendo, por exemplo, sapos. Sua responsabilidade como dono de um animal é cuidar de seu gato e manter todos os produtos potencialmente tóxicos bem fechados e fora de alcance dos animais.
Alguns dos sintomas de possível envenenamento que devem ser observados incluem salivação excessiva, vômito, diarréia, dor abdominal, contração muscular, nervosismo, convulsões (em inglês), coma e odor de substância química no corpo.
Veja o que você pode fazer se o seu gato foi envenenado:
1º passo: se o gato está comatoso ou convulsionando, enrole-o em um cobertor e leve-o imeditamente ao veterinário com o recipiente, planta ou veneno sob suspeita;
2º passo: se o gato tiver um odor de veneno na pele, lave-o inteiramente com sabão neutro até que o odor desapareça.
Os gatos continuam a lamber as áreas que contêm veneno se elas não forem limpas.
Lavar a boca do animal com água limpa pode ajudar na descontaminação;
3º passo: se o gato ainda não tiver vomitado e o veneno não for um produto cáustico ou derivado de petróleo (veja a lista abaixo), induza o vômito com uma colher de sopa de peróxido de hidrogênio 3% a cada dez minutos, até que o vômito ocorra.
Não exceda três doses. Se o gato resistir às suas tentativas, pare e leve-o ao veterinário imediatamente.
Se o vômito não ocorrer em 30 minutos, leve-o ao veterinário com o veneno sob suspeita;
4º passo: se você perceber que é um animal peçonhento como sapo, jogue água e segue os seguintes passos.
As substâncias cáusticas incluem ácido de bateria, removedor de calos, detergente para lava-louças, desentupidor (em inglês), removedor de graxa, detergente e limpador de forno (em inglês).
Os produtos derivados de petróleo incluem solvente de tinta, cera para pisos e solução de limpeza a seco.
Você deve estar surpreso com os ítens caseiros comuns e como eles podem ser um veneno para o seu gato.
Alguns venenos caseiros comuns são bebidas alcóolicas, amônia (em inglês), anticongelante (em inglês), água sanitária, chocolate (chocolate assado é o pior), detergentes (em inglês), desinfetantes, desentupidor de canos, fluido de limpeza a seco, fertilizante (em inglês), polidor de móveis (em inglês), gasolina (em inglês), cola (em inglês), medicamentos para humanos (acetaminofeno (em inglês), aspirina (em inglês)), bolinhas de naftalina (em inglês), veneno para ratos, alho (em inglês), limpadores de forno, removedor de tinta, graxa de sapato, polidor de prata (em inglês) e limpador de banheiro (em inglês).
Algumas plantas tóxicas comuns são aloe vera (em inglês), açucena (em inglês), abacate (em inglês), azaléia (em inglês), ave-do-paraíso, copo-de-leite (em inglês), mamona (em inglês), planta de milho (em inglês), ciclâmen (em inglês), narciso silvestre, hemerocale, dieffenbáquia (em inglês), lírio-da-páscoa, begônia (em inglês), hera (em inglês), gladíolo (em inglês), holly, jacinto (em inglês), hortênsia (em inglês), íris (em inglês), kalanchoe, noz de macadâmia, maconha, visco (em inglês), narciso, filodendro (em inglês), rododendro (em inglês), tomateiro (em inglês), tulipa (em inglês), teixo (em inglês) e iúca (em inglês).
Esta é apenas uma lista parcial. Para uma lista mais completa, consulte o Centro de Informação Toxicológica (CIT).


No caso de envenenamento por sapo, a primeira providência é lavar a boca do bichinho com água.


Sheldon Rubin, DVM.  "HowStuffWorks - Como tratar um gato envenenado".  


Publicado em 13 de abril de 2006  (atualizado em 07 de julho de 2008) 

http://casa.hsw.uol.com.br/tratar-gato-envenenado.htm  (03 de dezembro de 2008)

Introdução


Como cuidar de gatos




Você provavelmente já ouviu dizer que os gatos têm sete vidas. Isso talvez seja verdade, mas uma coisa é certa - o seu gato pode ter uma vida longa e saudável se receber os cuidados adequados. Muitas coisas precisam ser levadas em conta quando se cuida de gatos, e nós abordaremos todas elas nas seguintes seções:


* Como escolher um gato


Escolher o gato certo pode ser uma decisão difícil. Os gatos podem viver até 20 anos, e uma simples adoção pode representar um grande compromisso. Nesta seção, mostraremos como encontrar o gato perfeito. Analisaremos os prós e os contras entre um gato adulto e um filhote. Além disso, mostraremos qual é o melhor lugar para se encontrar um novo gato: um abrigo, um amigo ou um gato de rua. Também ajudaremos a encontrar o gato certo para o seu estilo de vida, para que você possa ter o gato com o perfil desejado.






* A escolha entre um gato preso e um gato solto


Outra decisão difícil de se tomar quando se resolve ter um gato é escolher entre um gato que fica sempre dentro de casa, isto é, um gato preso, e um gato que vai à rua, ou seja, um gato solto. Nesta seção, falaremos primeiro se os gatos precisam ou não ir à rua. Há alguma vantagem em deixar o seu gato passear pela vizinhança? Claro, há muito mais perigos na rua do que dentro de casa. Além disso, se você tomar a decisão de deixar o gato ir à rua, mostraremos a maneira mais segura de introduzi-lo à vastidão do mundo.






* Dicas para alimentação de gatos


A alimentação é, obviamente, uma questão importante para quem tem animais de estimação. Afinal de contas, é uma das poucas tarefas que você terá que fazer todos os dias. O simples fato de lembrar-se de colocar comida na vasilha de seu gato é apenas o começo. Além disso, você tem de decidir que tipo de alimento dará a ele. Falaremos sobre como impedir que o seu gato coma as plantas domésticas e se você deve ou não dar a ele "comida de gente". Finalmente, também falaremos sobre a quantidade de água que você deve dar ao seu gato.






* Comida industrializada para gatos x comida caseira


Nesta seção, faremos uma comparação dos benefícios entre comida industrializada e comida caseira para os gatos. Comida caseira para gatos tem a vantagem de lhe dar a paz de espírito de saber exatamente o que o seu gato vai comer. Contudo, na maioria dos casos, você provavelmente pode confiar nas fórmulas médicas e científicas dos grandes fabricantes de alimentos para gatos. Apresentaremos uma análise dos diversos tipos de alimentos industrializados para gatos, como por exemplo, ração ou alimentos "úmidos". Trataremos dos prós e dos contras de cada tipo e qual a melhor opção.






* Dicas para cuidar da aparência dos gatos


Os gatos são considerados animais muito limpos e, de modo geral, isso é verdade. Contudo, isso não significa que eles não precisam de cuidados higiênicos regulares. Nesta seção, abordaremos os cuidados adequados com a higiene e a aparência de seu gato. Primeiro, falaremos sobre os benefícios entre cuidar de um gato de pêlo curto e um de pêlo longo. Em seguida, examinaremos se você deve ou não procurar os serviços de um profissional. Por fim, mostraremos como cuidar da aparência e da higiene do gato em casa, como prepará-lo e quando você deve parar.






* Dicas para dar banho em gatos


Em geral, os gatos não precisam de banho. Exceto os cuidados ocasionais com a higiene e a aparência, a maioria dos gatos é capaz de se limpar sozinho. Há alguns motivos para você ter que dar um banho em seu gato. Por exemplo, se ele tiver pulgas ou for pulverizado com algo desagradável. Nesta seção, mostraremos o modo adequado de dar banho no seu gato. Apresentaremos todas as etapas, desde o preparo de todos os equipamentos que você necessita para secar o pêlo do gato e deixá-lo macio.






* Como deixar sua casa segura para os gatos


A sua casa pode ser um verdadeiro treino de obstáculos para o seu gato. Embora o seu gato talvez consiga viver alegremente em sua casa durante anos sem sofrer nenhum acidente, isso não significa que não há perigos à espreita em cada canto. Nesta seção, mostraremos todos os riscos potenciais que se disfarçam como objetos domésticos comuns. Além disso, mostraremos como você pode tornar a sua casa segura para o gato e o que fazer se ele ingerir algo venenoso.






* Brinquedos de gatos


A maioria dos donos de gatos adora observar seu animal brincar com os diversos brinquedos que compra para ele. Contudo, alguns desses brinquedos podem ser perigosos. Novelos de lã ou linha, por exemplo, um item famoso entre os brinquedos para gatos há anos, podem causar lesões gravíssimas. Nesta seção, mostraremos quais são os brinquedos seguros para o seu gatinho e quais podem representar perigo.






* Consultas ao veterinário e vacinas


Talvez a medida mais importante que se pode tomar para cuidar de gatos é encontrar um veterinário competente e confiável. Nesta seção, apresentaremos um processo passo-a-passo para encontrar o veterinário perfeito para você e para o seu gato. Informaremos sobre as várias organizações que podem recomendar veterinários. Além disso, ensinaremos o que você deve fazer antes da primeira visita ao veterinário. Por fim, abordaremos as vacinas para os felinos e se elas são necessárias para o seu gato.








Como escolher um gato


Antes de ter um gato, descubra que tipo você deseja: gato adulto ou filhote; pêlo curto ou longo; de raça ou vira-lata; macho ou fêmea; gato malhado, pintado, ou de uma cor só.


Se você morre de amores por um determinado tamanho, idade, sexo, raça ou aparência de gato, faça mais pesquisas antes de começar a procura. Você pode se surpreender ao constatar que o tipo que você adora não se adapta ao seu estilo de vida. Por exemplo, se você gosta de sossego em casa, um siamês não é o mais indicado. Todos sabem que eles são "faladores". Do mesmo modo, um gato persa é belíssimo, mas a menos que você se comprometa a cuidar de sua aparência diariamente (ou a pagar um profissional especializado toda semana), um belo gato de pêlo curto seria mais aconselhável. Você viaja muito? Então, você precisa de um gato mais adulto - no mínimo com oito meses de idade. Dois gatos são ainda melhor porque podem fazer companhia um ao outro enquanto você estiver fora.


Adulto ou filhote?


Todo mundo adora filhotes. Eles são engraçadinhos, divertidos, fofinhos e carinhosos - não resta a menor dúvida. Mas não cometa o erro de pensar que eles são "bebês". Quando o filhote está pronto para se afastar da mãe e viver em outra casa, ele pode caminhar, correr, saltar e escalar como o felino equivalente a uma criança de 10 anos. Além disso, se você pegar um filhote hoje, em apenas alguns meses você terá um gato adulto - um animal que viverá em média 12 a 15 anos.




Se você tiver tempo, espaço e energia para criar um filhote, não pense duas vezes - é uma experiência maravilhosa. Mas lembre-se que os filhotes são caros e exigem muita atenção. Precisam de cuidados veterinários rotineiros, doses de reforço das vacinas e esterilização. A maioria dos filhotes é passiva e carinhosa nos primeiros dias de vida, mas precisam de socialização e treinamento para continuarem assim; e mesmo com isso, não saberemos como será sua personalidade adulta até eles crescerem.


Por fim, bebês e filhotes de gato não combinam muito bem. É bom imaginar que um bebê de 1 ano e um gatinho de dez semanas possam "crescer juntos", mas não é exatamente assim que acontece. Em seis meses, essa pequena bola de pêlo que seu filho pode carregar terá se transformado em um gato adulto com mais de 5kg e o seu bebê de 3 anos terá três anos e meio.


Escolher o gato certo


Sem dúvida, não há perigo de escassez de gatos nos Estados Unidos - há gatos para Deus e todo mundo. Na maioria das regiões do país, basta abrir a porta ao nascer do sol e antes de terminarmos o café da manhã um gato terá entrado em nossa casa.


Na verdade, o número de gatos existentes nos coloca frente a um dilema. Como escolher o gato certo? Será que ele é saudável? E os problemas ocultos de saúde ou de comportamento? O que acontece com o gato se as coisas não derem certo em sua casa?


Ter um gato não é como comprar um cortador de grama ou um secador de cabelo; gatos não vêm com certificado de garantia. Cada um é diferente, o que significa que cada gato traz problemas e alegrias singulares. Mesmo assim, referências sobre gatos devem ajudá-lo a tomar uma decisão. Embora as referências não possam prometer que o gato nunca ficará doente, elas podem tomar medidas para dar ao gato as melhores chances possíveis de manter a saúde. Entre as boas referências para encontrar o gato certo para você estão:


Amigos e vizinhos - é bem provável que alguém que você conhece tem um gato ou filhotes que precisam de um lar. Muitas vezes, pegar o gato do vizinho ou amigo é a melhor solução para todos, sobretudo se for um filhote da ninhada da gata do vizinho ou o animal de estimação da família de um amigo alérgico. O seu relacionamento pessoal com a referência geralmente significa que você saberá tudo sobre o gato. Dois ou três alertas sobre aceitar o gato de um amigo ou vizinho: ele não recebe os mesmos cuidados veterinários de um gato de rua ou de um doméstico. Além disso, lembre-se do velho ditado: "amigos, amigos, negócios à parte".


Abrigos para animais - todo ano, milhões de gatos sem lar acabam sendo saccrificados. Adotar gatos de abrigos abre espaço para outros gatos e é um modo menos oneroso de se conseguir um animal de estimação esterilizado e vacinado. Prepare-se para passar por questionários e entrevistas, sendo que algumas delas são bastante pessoais e indiscretas. Não pense que o problema é você - eles têm bons motivos para agir assim. Além disso, verifique as instalações do abrigo e as condições físicas dos animais disponíveis para adoção. Visto que eles vivem juntos uns com os outros, doenças, vermes e pulgas podem ser um problema.




Criadores - se deseja um gato de raça, esse é o caminho a seguir. Os bons criadores sabem muito sobre gatos e sobre a raça que eles criam em especial. Além disso, não vendem os gatos para qualquer pessoa. Tome cuidado com "pechinchas" de gatos de raça e "criadores de fundo de quintal" (pessoas que criam animais apenas visando o lucro). Um criador honesto está interessado em manter animais de alta qualidade, informações minuciosas e produzir só uma ou duas ninhadas por fêmea fértil ao ano. Peça informações sobre criadores nas associações nacionais de criadores.




Gatos de rua - às vezes, você nem precisa preocupar-se em encontrar o gato certo, porque ele vem ao seu encontro. Muitas pessoas juram que esses são os melhores gatos que se pode ter. Não há taxas nem entrevistas de adoção quando você pega um gato de rua, e é bem provável que você esteja salvando uma vida. Por outro lado, você terá que cobrir o custo de vacinas, vermífugos, esterilização e outros procedimentos. Muitos gatos de rua têm outros problemas de saúde que talvez não apareçam logo no início e seu tratamento pode ficar oneroso. Às vezes, sociedades locais de proteção aos animais ajudam com o tratamento veterinário inicial ou um hospital veterinário regional pode oferecer valores reduzidos para tratar gatos abandonados, mas não conte com isso.






H. Whiteley. "HowStuffWorks - Como cuidar de gatos". Publicado em 10 de agosto de 2006 (atualizado em 11 de abril de 2008) http://casa.hsw.uol.com.br/como-cuidar-de-gatos1.htm (16 de abril de 2008)

Como cuidar de ninhada ou mesmo de gatinhos órfãos

Se a sua gata teve gatinhos há poucos dias e não os consegue alimentar ou encontrou uma ninhada de gatinhos recém-nascidos abandonados então a vida deles depende de si. Os gatinhos recém nascidos são muito frágeis e rápidamente ficam em risco de vida se não se tomarem as medidas adequadas.

Os pontos fulcrais que vai ter de tomar em conta são:

1. Alimentação

2. Higiene

3. Temperatura ambiente

4. Socialização

5. Prevenção de doenças

Terá de reconhecer os sinais de que os gatinhos não estão bem para caso necessário recorrer ao seu veterinário. Caso tudo esteja a decorrer normalmente a ninhada mantém-se junta, com temperatura corporal adequada (encoste a mão para sentir o corpo morno), sossegados e dormem a maior parte do tempo. No caso de observar algum gatinho com falta de força nas patas (toque-lhes nas patas e note que, caso não estejam bem, farão movimentos muito débeis e lentos das patas), “choram” muito numa fase inicial mas depois ficam pré-comatosos, inertes, frios e com a zona das gengivas e em redor do nariz com cor cinzenta. Se isto acontecer está na altura de ir com eles ao veterinário.

ALIMENTAÇÃO

Deverá a todo o custo que eles mamem na mãe nas primeiras 12 horas após o nascimento. Isto deve-se ao facto de o leite da mãe possuir muitos anticorpos contra doenças que os gatinhos conseguem “absorver” através dos seus intestinos nas primeiras 12 horas de vida. Passadas estas 12 horas começam a perder essa capacidade e os seus intestinos tornam-se estanques aos anticorpos do colostro ao fim de 24 horas. Se a mãe ainda estiver por perto nessas primeiras horas e conseguir que os gatinhos mamem, então está-lhes a aumentar as possibilidades de sobrevivência.

Caso exista alguma outra mãe gata por perto com uma ninhada pode tentar juntar os gatinhos orfãos a essa mãe e esperar que eles sejam adoptados e alimentados. Se for uma ninhada com gatinhos do mesmo peso, a possibilidade de serem adoptados é grande. No entanto corre o risco de a mãe adoptiva começar a rejeitar os gatinhos mais pequenos no caso de ninhadas de pesos diferentes.

Quando não há hipótese de alimentação natural, então terá de ser feita alimentação artificial com biberão ou com tubo gástrico. A escolha óptima é a alimentação por biberão. A alimentação por tubo gástrico é adequada para gatinhos em dificuldades, devido à sua debilidade. Esta última só deve ser aplicada pelo veterinário pois corre-se o risco de intubar a traqueia acidentalmente e provocar-e a morte dos gatinhos por asfixia com leite ou pneumonia.

É fácil encontrar biberãos para gatos à venda. Por vezes as latas de leite em pó para gatos trazem no seu interior um biberão.

O leite a utilizar é o leite em pó próprio para gatos que também consegue encontrar no seu veterinário ou em algumas lojas de animais. Alerta especial para o facto de o leite de vaca não ser adequado para alimentação dos gatinhos recém nascidos, e muito menos o leite de vaca misturado com água. Contráriamente à crença popular, o leite de vaca não é “forte” demais para os gatinhos. O leite de gata tem um teor de gordura muito superior ao leite de vaca portanto o leite de vaca não é nutricionalmente adequado para uso a longo termo na alimentação dos gatinhos recém nascidos. Se tentar alimentá-los com leite de vaca, verificará que eles se irão tornar cada vez mais frágeis e com probabilidade não sobreviverão. Outra alternativa é o uso de leite artificial “fabricado” em casa. Novamente uma referência que este leite “fabricado” em casa também se utiliza apenas em caso de emergência e por períodos curtos quando não há o leite em pó próprio para gatinhos. A receita deste leite é a seguinte:

100g de leite em pó

100ml de água fervida

1 iogurte natural (não escolher iogurte magro)

3 gemas de ovo (não colocar as claras)

Faça apenas a quantidade para 1 dia e guarde no frígorifico. Lembre-se que esta fórmula só pode ser usada por poucos dias (até obter o leite adequado para gatinhos).

Adquirido o leite de substituição há que prepará-lo. Siga as instruções da embalagem. Arrefeça a temperatura do leite até à temperatura corporal. Se o contrário não estiver no rótulo do leite, cada gatinho necessita de 1ml de leite por cada hora nas primeiras 48 horas de vida. Mesmo durante a noite é preciso alimentá-los. Esta quantidade é aumentada em 0,5ml por cada dia que passa, até se atingir os 10ml. Até ao final da primeira semana de vida necessitam de 9 a 12 refeições por dia. Na segunda semana necessitam de 8 refeições por dia. Na 3ª e 4ª são 6 refeições por dia. Na 5ª e 6ª são 4 refeições por dia. Caso passem muitas horas entre cada refeição, especialmente nas primeiras semanas de vida, os gatinhos poderão morrer pois o seu fígado ainda não tem capacidade de “armazenar” energia sob a forma de glicogénio e enfraquecem rápidamente sem alimento. Daí que é fundamental alimentá-los mesmo durante a noite. Se começarem a ter diarreia, possívelmente estará dar demasiado leite de uma só vez ou a exagerar no seu total diário.

Se por acaso tiver hipótese de pesá-los regularmente (com uma balança de cozinha electronica) terá a oportunidade de verificar se tudo está a correr bem. Pese-os diáriamente nos primeiros 10 dias de vida e dia sim dia não nos 10 dias seguintes. O ideal é que eles cresçam entre 50 a 100g por semana e que aos 14 dias dupliquem o peso à nascença. Se isto não ocorrer já sabe que deverá ir ao veterinário. Caso tenha dificuldade em alimentá-los ou eles comecem a rejeitar o biberão então o seu veterinário terá de alimentá-los com sonda gástrica.

HIGIENE

Os gatinhos com menos de 3 semanas de idade não possuem os mecanismos neurológicos próprios para urinar ou defecar por eles próprios. Necessitam de um estímulo exterior para que isso aconteça. Esse estímulo é normalmente providenciado pelas suas mães que labem a zona anal e genital. Terá de arranjar um algodão embebido em água morna e passá-lo por estas zonas. Normalmente no espaço de 2 minutos de fazer isto, os gatinhos defecarão e urinarão. Alguns gatinhos são mais estimuláveis depois das refeições enquanto outros o serão antes.

TEMPERATURA

Na minha prática clínica o que verifico com mais frequência em termos de falhas no cuidado aos recém nascidos são a alimentação em intervalos demasiado alargados e incapacidade em manter-lhes um ambiente aquecido. Normalmente eles morrem por uma destas razões. Os gatinhos recém nascidos são totalmente incapazes de manterem a temperatura corporal (não a conservam nem tremem para aumentá-la). Teremos de ser nós a proporcionar-lhes temperatura ambiente em redor de 30ºC. Pessoalmente prefiro que essa temperatura seja conseguida através de aquecedores e não de calor de contacto (sacos de água quente, etc.) pois os segundos podem causar queimaduras e serem ineficazes caso os gatinhos se afastem desse local. Se tudo correr bem e a temperatura estiver adequada os gatinhos estrã deitados lado a lado. Caso se amontoem, estará frio. Caso se afastem muito do local onde estão então estão com calor.

PREVENÇÂO DE DOENÇAS

No caso dos gatos, contráriamente ao caso dos cães, a infestação pré-natal com parasitas não ocorre. Desta forma a primeira desparasitação deverá ocorrer a partir das 3 semanas de idade, tendo o cuidado de utilizar apenas um medicamento adequado a esta idade. No caso das vacinas, as primeiras poderão ser dadas a partir das oito semanas.

SOCIALIZAÇÃO

É fundamental que ocorra uma correcta socialização nesta idade. As vantagens de uma socialização correctamente efectuada é que se previnem problemas comportamentais no futuro. Um gato que não teve um correcto contacto com humanos e outros gatos nesta idade ou que sofreu traumas psicológicos ficará para sempre com um comportamento anti-social, agressivo, fugitivo. É uma idade de construção da personalidade em esta ficará definitivamente marcada pelo que ocorrer.

Deverá ter um contacto de 30 minutos diários com os gatinhos para os estimular, brincar, etc. para além do tempo que passa com eles a alimentá-los e a fazer-lhes a higiene. Para além disso será importante o contacto com os outros membros da ninhada. Se possível não os separe antes de perfazerem 6 semanas de idade, por forma a que a socialização e a estimulação mental se faça correctamente.

Habitue-os ao seu ambiente futuro, aos seus ruídos e a todos os membros da casa. Um gato que se sinta inseguro, num ambiente desagradável irá ter problemas no futuro (ex: urinar fora dos locais apropriados, agressividade para outros animais ou pessoas, etc.).

Se seguir todos estes conselhos verá que tudo correrá bem.

Nunca imaginou que a tarefa de uma gata fosse tão complicada pois não?

Como identificar e tratar a constipação felina

Por: Teresa Carvalho


A constipação intestinal felina não é rara e, embora seja mais frequentemente encontrada em gatos mais velhos, ela pode ocorrer em gatos de qualquer idade. Geralmente, um gato tem uma ou duas evacuações diárias. Uma mudança nesse padrão pode indicar que o gato está sofrendo de constipação felina. Veja aqui algumas informações que podem ajudá-lo a identificar e tratar esta doença.


Sintomas da constipação felina


Perda de apetite - Um gato que sofre de constipação fica geralmente menos interessado em comida. O gato pode ter dor de estômago sem desejo de comer, ou ele vai comer muito menos do que o normal.
Idas frequentes a caixa de areia - Quando um gato está constipado ele sente vontade de utilizar a caixa de areia, mas não consegue defecar. O gato pode gastar mais tempo do que o habitual na caixa, mas não vai haver qualquer evidência de resíduos. Você também pode encontrar uma pequena quantidade de diarréia que pode até ter uma coloração ligeiramente sangrenta.
Letargia - Um gato constipado fica menos ativos. Nota-se que o gato fica em um lugar calmo para dormir e é menos social.
Existem três tipos de constipação, e o tratamento irá variar dependendo do tipo específico de doença do gato. Os três tipos são os seguintes:


Constipação - termo geral para o estado em que o animal não é capaz de evacuar completamente ou faz isso com muita dificuldade.
Obstipação – uma simples constipação pode levar a uma situação em que o cólon do gato fica bloqueado e é incapaz de ter uma evacuação.
Megacólon - Esta condição é a mais extrema das três e implica uma perda de circulação nos músculos das paredes do cólon. Isto normalmente é resultado direto de uma prisão de ventre ou obstipação, mas pode ocorrer quando material fecal permanece no cólon e se acumula, bloqueando a passagem.
Causas da constipação felina


Essa condição pode ocorrer naturalmente, mas, normalmente, é o resultado de outros fatores. Aqui estão algumas das causas mais comuns.




Desidratação - A água é um componente essencial para a dieta de um gato. A falta de água pode levar ao endurecimento das fezes e dificuldade para defecar. Isto, por sua vez, pode fazer o gato ficar constipado.
Dieta - Gatos precisam de uma dieta equilibrada, e nunca devem ser alimentados com alimentos humanos. Alimentos ricos, gordurosos ou salgados podem desidratar um gato, tornando-o constipado. Gatos também podem ficar constipados ao comer ossos ou outros animais, ou até mesmo cabelo. Cuidado com o gato do peso, também. Gatos com sobrepeso tendem a sofrer mais com esse distúrbio.
Higiene - Acredite ou não, um gato pode evitar usar uma caixa de areia suja, e sendo uma criatura de hábitos, vai tentar segurar a evacuação em vez de usar a caixa suja.


Isso pode levar a uma acumulação de matéria fecal no cólon, que irá endurecer, causando constipação. Tenha cuidado quando alterar as marcas de areia de gato.


Alguns gatos frescos vão realmente se recusar a utilizar a caixa se eles não gostarem do tipo de areia!


Outros fatores-


Falta de exercício pode levar à constipação assim como o stress, outras doenças, ou infecções na região anal. Tumores também podem provocar uma incapacidade de fazer fezes.
Tratamento


O tratamento depende da gravidade da condição, mas geralmente envolve hidratação do gato. Uma hidratação intravenosa pode ser necessária. Um enema pode também ser necessário. Em alguns casos, o gato terá que ser anestesiado para que as fezes endurecidas possam ser removidas do cólon. Em casos graves, uma cirurgia pode ser necessária para remover parte do cólon.


Depois que o gato foi tratada e estiver em casa, tenha certeza que ele tenha muita água fresca. Alimente o gato com comidas enlatadas úmidas ao invés das secas. Depois vá misturando comida seca e úmida. Alguns veterinários recomendam acrescentar fibras na dieta do gato, em forma de farelo ou produtos farmacêuticos, como o Metamucil.

Como cuidar de gatos do himalaia

Cuidar de gatos do himalaia é como cuidar da maioria das outras raças felinas. No entanto, há alguns fatores únicos a se ter em conta quando se planeja fazer de um gato do himalaia parte de sua família.

Gatos do himalaia gatos são, na verdade, uma subcategoria da raça persa. Os gatos persa foram procriados com gatos siameses para adquirir sua bela cor. Os himalaias têm como característica rostos achatados e pelo longo como a raça persa. Seus corpos são bem musculosos e magros, apesar da aparência fofa.
Os himalaias tendem a ter temperamento gentil e doce e são bons animais de estimação para muitos tipos diferentes de família. Eles tendem a ser relaxados, mas também são lúdicos e ativos. Como raça, eles são afetuosos e doces, mas também um pouco instáveis.

Como ocorre com todas as raças de gato, é importante proporcionar cuidados básicos para seu animal de estimação. Seu himalaia devem ter água doce disponível, ter alimentos saudáveis e acesso a uma caixa limpa. Claro, seu gatinho também precisa de amor, carinho e entretenimento.
Um himalaia do pêlo longo exige alguns cuidados adicionais. Em primeiro lugar, lembre-se que seu gato é sensível à condições meteorológicas extremamente quentes, pois ele tem uma pele muito quente; certifique-se de não deixá-lo numa casa sem ar-condicionado durante os meses quentes de verão. Alternativamente, algumas pessoas tosam seus gatos persa durante o tempo quente, muitas vezes deixando a juba e a cauda sem aparar, num estilo conhecido como "corte leão".

Além disso, a pele de um gato do himalaia requer atenção especial quando se trata de limpeza. Embora os proprietários dos gatos com pelo curto possam fazer apenas uma escovação ocasional, um himalaia precisa de limpeza diária. Use uma escova macia para remover o nó nos pelos e para remover o excesso de pelo.
Mesmo se você estiver vigilante sobre a limpeza, um himalaia é propenso a ter “bolas de pelo”. Estas são formadas quando se acumula muito pêlo no estômago que não consegue ser digerido através do sistema digestivo. Pode ser necessário dar ao seu gato um laxante como o "Petromalt" regularmente para ajudar a prevenir as bolas de pelo.

Apesar dos himalaias serem aventureiros e gostarem de explorar, eles são melhor adaptados à vida dentro de casa. Seu pelo pode ficar sensível à emaranhados, a plantas com espinhos, ácaros ou outros parasitas se você permitir que seu companheiro fofo viva ao ar livre. Além disso, gatos criados dentro de casa são geralmente saudáveis e vivem mais do que seus homólogos ao ar livre. Realize os sonhos selvagens do seu himalaia com muita brincadeira, plantas com folhas frondosas para brincar de esconder, e visitas regulares a uma sacada com tela ou janelas abertas com tela para sentir o ar fresco e o cheiro da selva.

Os himalaias, tal como outros felinos de cara achatada, são propensos a poucos problemas de saúde. Eles podem ter problemas respiratórios ou uma respiração ruidosa, um subproduto de seus narizes curtos. Além disso, essa raça de gato tende a ter olhos lacrimejantes. Nenhuma dessas condições é fatal, mas as pessoas que vivem com os himalaias deve estar ciente dessas questões e dispostas a prestar o cuidado exigido, o que normalmente envolve apenas esfregar os olhos e o nariz do gatinho com um pano macio todos os dias.

Fontes: Jornalzinho dos bichinhnos

Apresentação

Sou a Mirna a ex xuxa do outro humano, eu nunca gostei desse nome, e acabei desgostando do meu ex - dono, sair e fui atrás da minha vida mais calma, em outra casa tinha cachorros e me desprezaram ai tive a chance de morar na casa de Mariza Maravilha, vamos ver o que Deus prepara para mim.

 
© 2007 Template feito por Templates para Você